Primeiro show da turnê em comemoração ao álbum 'Acústico MTV' é nesta sexta-feira (14), em Sorocaba (SP).
Ao g1, Dinho Ouro Preto falou sobre a preparação para os 38 shows e os projetos futuros da banda, que tem 43 anos de existência.
Dinho Ouro Preto fala sobre nova turnê e planos para o futuro da banda Capital Inicial Os fãs da banda Capital Inicial têm muitos motivos para comemorar.
O grupo de rock nacional está prestes a entrar em uma turnê que vai rodar o Brasil todo para celebrar os 25 anos do álbum "Acústico MTV".
Outro motivo de comemoração é que, após quase nove anos, um disco inédito com músicas autorais está nos planos dos músicos. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp A informação foi confirmada por Dinho Ouro Preto, vocalista da banda, durante entrevista ao g1.
O primeiro show da turnê é nesta sexta-feira (14), no Recreativo Campestre, em Sorocaba (SP).
A princípio, serão 38 apresentações por todo o país, finalizando em novembro, no Paraná.
A turnê também terá a presença do cantor e guitarrista Kiko Zambianchi e do percussionista Denny Conceição. "A gente deve lançar músicas ao longo dessa turnê, mas elas vão ser meio nessa onda do acústico, no violão.
Mas, em seguida, a gente vai fazer um disco de músicas autorais, que deve ser para daqui dois anos.
Vai ser o nosso primeiro disco autoral em oito, nove anos", revela o artista. A última vez que o grupo Capital Inicial tocou em Sorocaba foi em 2023.
Dinho também comentou sobre a relação especial que a banda tem com a cidade, que foi a escolha para abrir a agenda de shows da turnê. "É uma proximidade.
De tanto tocar, de tanto voltar à cidade, acabamos fazendo amigos em Sorocaba.
Eu tenho um sítio em Indaiatuba.
É uma região que conheço bem e me sinto muito em casa, entre Campinas, Indaiatuba, Itu, Sorocaba, é como se fosse meu pedaço no interior de São Paulo.
Acho que é muito por isso, um elo emocional com a cidade, a proximidade com os nossos fãs de Sorocaba", ressalta. LEIA MAIS: 40 anos...
e contando: Capital Inicial leva à Festa Junina de Votorantim turnê recheada de clássicos que marca as quatro décadas da banda 'Maratona' de shows O Dinho Ouro Preto cantor, compositor e roqueiro todo mundo conhece, mas e o Dinho maratonista? Com 60 anos de vida e 40 anos de banda, o artista diz que decidiu adotar um estilo de vida mais saudável para continuar dando conta da "maratona" de shows. "Eu virei um corredor, já faz alguns anos.
Comecei meio que de brincadeira na esteira, aí fui levando cada vez mais a sério.
No ano retrasado, fui tentar me preparar para a maratona, cheguei a fazer duas meia-maratonas, mas acabei tendo uma lesão na minha panturrilha e não consegui fazer a maratona.
Mas eu acho que esse preparo físico ajuda.
Evitar os excessos também, é claro.
Eu já não fumo há muitos anos.
Corpo são, mente sã, sabe? E eu atribuo totalmente ao esporte", afirma. O artista relembra o histórico de doenças que enfrentou nos últimos anos e que também exigiu dele mais preocupação com a saúde.
"Peguei gripe aviária, gripe suína, peguei dengue, Covid, caí do palco...
Tudo me acontece", brinca. 'A gente vai fazer um disco de músicas autorais que deve ser para daqui dois anos', revela Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial Larissa Pandori/g1 Dinho fã Além dos shows da turnê, a banda vai se apresentar no The Town no dia 7 de setembro.
Capital Inicial "divide" o palco com Green Day, Bruce Dickinson e Sex Pistols.
Este vai ser um dos momentos em que o Dinho ídolo dará espaço ao Dinho fã. "Tocar com o Sex Pistols...
Eu nem sei o que dizer.
A gente era menino quando começou a ouvir.
Eu tinha 16, 17 anos.
Eu espero que a gente possa conhecer o Steve Jones e o Glen Matlock.
O Glen Matlock, que é o baixista do Sex Pistols, é amigo do Supla, que vai tocar em outro palco no mesmo festival.
Eu quero ver se o Supla consegue fazer o canal para a gente com os Pistols.
E eu também quero chegar no Iggy Pop, porque a primeira música que abre o [álbum] acústico é uma versão da música dele.
Eu quero apertar a mão do cara e falar: 'sou eu que fiz a versão da sua música'", projeta.
A "vibe" do show no festival em São Paulo deve contrapor a dos shows da turnê, revela o vocalista. "O Capital tem uma história com o punk rock.
A frase principal do punk, 'faça você mesmo', sempre esteve muito ligada ao rock'n roll de Brasília.
A gente herdou parte desse repertório, uma outra parte ficou para o Legião Urbana.
A gente vai tocar um pouco mais de Aborto Elétrico [banda de rock que originou Legião Urbana e Capital Inicial], vai fazer um show mais nervoso.
O curioso é que vai ser no meio da turnê do acústico, que vai ser tudo mais calmo, para trás, tocando violão.
Aí, vai fazer um show super 'adrenalizado' e depois volta a ficar calmo de novo." Capital Inicial leva multidão à Festa Junina de Votorantim Renovação no rock O artista analisa que o rock enfrenta um momento delicado, mas acredita que o gênero musical ainda deve surpreender com a chegada de novos grupos. "Tem muita banda boa.
No ano passado, na turnê dos 40 anos, a gente fez uma promoção para escolher bandas para abrirem nossos shows.
Chegaram 2 mil bandas, de todo tipo, de metal, experimental, indie, de tudo.
Você acaba sendo 'soterrado' por uma 'avalanche' de fitas.
A gente escolheu as bandas que nós mais gostávamos, mas muitas excelentes ficaram de fora.
Acho que é um momento delicado para o rock.
Acho que os espaços estão diminuindo.
No entanto, eles existem", pontua. "Gente nova tocando, gente que tem 18, 20 anos.
Uma das bandas que escolhemos para abrir os shows, todos os integrantes eram menores de idade, um dos pais teve que ir.
Tem muito talento por aí, muitos brasileiros amam o rock'n roll, e uma geração nova vai dar as caras muito em breve.
Vai ser algo inesperado e explosivo", completa. Em entrevista ao g1, Dinho Ouro Preto fala sobre nova geração de bandas roqueiras Larissa Pandori/g1 Influência para o novo disco Entre os artistas que não saem da playlist de Dinho, estão as cantoras Billie Eilish e Lana Del Rey e o grupo australiano Tame Impala, artistas que devem influenciar a "pegada" do novo álbum. "Sou muito fã da Billie, da Lana Del Rey, do Hozier, de Tame Impala.
Tenho ouvido esse pessoal mais novo, que vai em direções surpreendentes e que me influencia também.
E eu gostaria de que a influência dessa nova geração de artistas ficasse mais aparente nesse novo disco." 'Natasha é uma combinação de mulheres' Um dos grandes sucessos da banda, a música "Natasha" é uma das faixas que faz parte do álbum "Acústico MTV".
Mas quem é a adolescente de 17 anos que fugiu de casa às sete horas da manhã no dia errado? Dinho responde. "É uma combinação de mulheres.
O Capital se reúne em 1998, dois anos antes de fazer o 'Acústico'.
Nesses anos em que eu fiquei fora do Capital, foi uma época que eu frequentei muito os 'after hours'.
Eu lembro que ia todo dia da semana para esses clubes, ouvir músicas novas, ouvir tendências, bandas que não conhecia.
Aí, eu conheci uma turma que passou a frequentar a minha casa.
E eram criaturas da noite.
Pessoas que trabalhavam à noite e dormiam de dia.
Fiquei muito amigo dessas pessoas e, em certa medida, é uma música para essas pessoas." Banda Capital Inicial faz primeiro show da turnê em Sorocaba (SP) nesta sexta-feira (14) Fernando Schlaepfer Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM