41% dizem que seu candidato não tem ou desconhece planos para mudanças climáticas.
Céu da cidade de São Paulo na segunda-feira (9) Reprodução/TV Globo Pesquisa Datafolha divulgada desta sexta-feira (20) apontou que sete em cada dez eleitores paulistanos (71%) avaliam as mudanças climáticas como um risco imediato para a população mundial. Foram realizadas 1.204 entrevistas em toda a cidade de São Paulo com eleitores com 16 anos ou mais, nos dias 17 a 19 de setembro de 2024.
A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e Folha de São Paulo e está registrada no TSE: SP-03842/2024. Riscos das mudanças climáticas e impacto das queimadas florestais: São um risco imediato para a população do planeta (71%) Serão um risco para as pessoas que viverão daqui a muitos anos (23%) Não são um risco (5%) Não sabe (1%) Numa escala de 0 a 10, onde 0 significa que não afetou nada e 10 que afetou muito, a nota média do impacto das queimadas recentes na vida dos eleitores paulistanos foi 7,7, sendo que 47% atribuíram as notas mais altas (9 e 10), ou seja, foram bastante afetados, e só 9% atribuíram notas de 0 a 3, sendo pouco ou nada afetados. Entre eleitores municipais Entre eleitores do atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), 66% veem as mudanças climáticas como um risco imediato.
21% dizem que seu candidato não tem planos para mudanças climáticas e 20% não sabia. Na parcela de eleitores de Pablo Marçal (PRTB), esse índice é de 61%.
No grupo que declara voto em Guilherme Boulos (PSOL) sobe para 85%.
Os três seguem à frente na eleição à prefeitura da cidade. Governos estadual, federal e municipal O governo federal é avaliado como mais ativo no enfrentamento dos impactos das queimadas e da fumaça provocada pelas queimadas, seguido pelo governo estadual e pelo governo municipal. Para 58%, o governo brasileiro está fazendo algo para lidar com os impactos das queimadas, sendo que 4% avaliam que o governo está fazendo mais do que deveria, 15% avaliam está fazendo o que deveria e para 39% está fazendo menos do que deveria.
Uma parcela de 38% avalia que o governo brasileiro não está fazendo nada, e 4% não opinaram. Uma parcela de 54% avalia que o governo estadual está fazendo algo para lidar com os impactos das queimadas, divididos entre aqueles que acreditam que está fazendo mais do que deveria (4%), menos do que deveria (32%) e o que deveria (18%). Uma parcela de 47% acredita que o governo municipal está tomando medidas para lidar com os impactos das queimadas, sendo que 2% avaliam que está fazendo mais do que deveria 30%, menos do que deveria, e 14%, o que deveria.