Plantação de cacau, insumo para a produção de chocolate, foi afetada por pragas na África, o que influencia toda a cadeia produtiva e o consumidor final no Brasil.
Falta de cacau afeta produção de chocolate na região de Itapetininga A produção dos tradicionais ovos de Páscoa é afetada pela falta de matéria-prima neste ano, devido a uma praga na plantação de cacau na África, influenciando toda a cadeia produtiva e o consumidor final no Brasil. 📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp Em 2023, a tonelada do fruto não passava de US$ 4 mil, mas, já em abril de 2024, o preço do cacau disparou e a tonelada chegou a custar quase o triplo do valor, em torno de US$ 12 mil.
Depois do período, o preço abaixou para cerca de US$ 8 mil, mas, em 2025, o valor subiu novamente, com um aumento de 300% em apenas dois anos. Devido ao valor do insumo, o cliente final é afetado com os preços que chegam até as prateleiras Reprodução/TV TEM Bento Fernandes acompanhou o mercado do cacau e reforça a influência da produção da África para os demais continentes: "Por falta de cacau, está faltando produto para as indústrias, que, consequentemente, não estão produzindo o volume necessário", explica o comerciante. Devido ao valor do insumo, o cliente final é afetado com os preços que chegam até as prateleiras.
Em alguns produtos, o aumento é de mais de 50%.
"Aquela pessoa que faz para vender, ela encontra na loja e já compra, pois não vai encontrar o produto nas lojas em larga demanda", continua Bento. O cenário influencia também o trabalho dos empreendedores, como a confeiteira Thaís Meira.
"Antes, eu pagava R$ 60 em dois quilos.
Hoje eu estou pagando R$ 129 em chocolate nobre.
Hoje, colocamos outros produtos para substituir os ovos tradicionais, como ovos de 30 gramas.
A gente alterou bem o nosso cardápio em vista do ano passado." Produção de ovos de Páscoa é afetada por falta de matéria-prima neste ano Reprodução/TV TEM Em Itapetininga (SP), uma fábrica está com a produção dos ovos de chocolate ativa porque a empresa se planejou um ano antes.
"A gente precisa fazer uma logística grande, trabalhar com os nossos parceiros, fechando quantidades anuais.
A Páscoa de 2025 já foi pensada no ano passado, com estimativas de quantidade e fornecimento.
É algo que realmente nos preocupa", afirma o gerente, Felipe Masztaler. "Acredito que será feito um reajuste de 15% dos valores, comparado com o ano passado.
A venda vai existir, as pessoas vão comprar ovos de Páscoa, é uma data especial, mas serão mais seletivas, levando um produto de boa qualidade, mas talvez não tão grande quanto do ano passado", comenta. Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM