Dados do Ministério da Saúde mostram que o município fechou 2024 com 84,7% das crianças até 1 ano vacinadas, um aumento em relação aos 83% alcançados em 2023, mas objetivo é chegar a 95%.
Campinas intensifica vacinação contra febre amarela Rogério Capela/PMC A cobertura vacinal contra a febre amarela em bebês de até 1 ano segue abaixo da meta em Campinas (SP).
Segundo o Ministério da Saúde, o município fechou 2024 com 84,7% desse público vacinado, um aumento em relação aos 83% alcançados em 2023, mas a meta do órgão é alcançar 95%. Os números foram divulgado após Campinas confirmar, nesta terça-feira (11), a segunda morte causada pela doença em 2025.
Segundo a pasta, o paciente tinha 61 anos e não possuía comprovação de vacinação contra a doença. 📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp De acordo com a Secretaria de Saúde da cidade, a meta de vacinação foi superada em dez dos onze imunizantes considerados no esquema de rotina.
Confira abaixo. BCG: 98,2% Hepatite B: 107,1% Poliomielite (VIP): 96,9% Pentavalente: 96,8% Rotavírus: 95% Pneumo 10: 98% Meningocócica C: 97,7% Febre Amarela: 84,7% SCR (sarampo, caxumba, rubéola): 102,1% Pneumo 10 (Reforço): 97,8% Meningocócica C (Reforço): 102,1% A meta é de 90% para BCG e Rotavírus, enquanto nos demais casos é de 95%.
Os percentuais superiores a 100% significam que foram aplicadas mais doses em Campinas do que a estimativa populacional para a faixa etária do público-alvo.
2ª morte e outros casos A morte por febre amarela confirmada nesta terça (11) é de um homem de 61 anos que esteve na área rural de outro município, fora do estado de São Paulo.
Os sintomas tiveram início no dia 12 de fevereiro e a morte ocorreu no dia 17 do mesmo mês, após atendimento na rede pública. Este é o terceiro caso de febre amarela em residentes.
O primeiro foi um homem de 39 anos, morador da zona rural de Sousas, que morreu em 3 de fevereiro após ser internado em Jaguariúna, sem registro de vacinação. O segundo caso foi um homem de 55 anos, frequentador de Sousas, que ficou internado em um hospital particular, se recuperou e recebeu alta em 4 de fevereiro. O que diz a prefeitura? A coordenadora do Programa de Imunização de Campinas, Chaúla Vizelli, afirma que "a vacinação é uma das medidas mais importantes para prevenção e controle de doenças infecciosas".
Neste momento, todas as vacinas indicadas no levantamento estão disponíveis em todos os centros de saúde da cidade, segundo a prefeitura. A prefeitura também informou que intensificou a vacinação para viajantes ou residentes em áreas rurais, de mata ou com características de floresta desde 20 de janeiro, incluindo o distrito de Sousas.
Desde 5 de fevereiro, a estratégia de imunização foi ampliada com o trabalho de vacinação em casa nas áreas de risco.
Quem deve se vacinar contra a doença? A orientação da prefeitura é para que todos os moradores da cidade a partir de 9 meses de idade que ainda não receberam a dose compareçam aos Centros de Saúde para serem imunizados. Porém, que a vacinação é seletiva, ou seja, as pessoas a partir de 5 anos que já tomaram uma dose ao longo da vida não precisam receber outra. VÍDEOS: tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região no g1 Campinas