Polícia Civil prendeu quatro homens e três mulheres; uma delas é a viúva da vítima, a médica Daniele Barreto.
Motivação do crime ainda é investigada.
Lael Rodrigues e Daniele Barreto Reprodução/Redes Sociais A Polícia Civil divulgou nesta quarta-feira (13) os nomes das sete pessoas presas por envolvimento no assassinato do advogado criminalista José Lael, em Aracaju.
Entre os presos está a viúva da vítima, a médica Daniele Barreto (veja os detalhes abaixo). O assassinato ocorreu no dia 17 de outubro.
José Lael e o filho foram baleados dentro de um carro após sofrerem uma emboscada por dois homens em uma moto.
O advogado morreu no local e o jovem de 20 anos, mesmo ferido, conseguiu dirigir o veículo até o hospital.
Ele foi socorrido e sobreviveu. Saiba quem são os presos e as suspeitas da Polícia Civil sobre cada um deles: Adriágina, Alvaci e Pablo Ruan Reprodução Daniele Barreto - médica, esposa do advogado.
Teria atuado no planejamento do crime.
Está presa desde o dia 12 de novembro durante operação policial. Alvaci Feitosa - autônoma, amiga da médica.
Alugou o veículo que seguiu o advogado e levou o atirador ao local do crime.
Era a pessoa de quem o advogado sentia ciúmes.
Também está presa desde o dia 12 de novembro durante operação policial. Adriágina de Souza Cavalcante - secretária da médica.
Ela e Alvaci teriam ajudado a planejar o crime.
As duas foram vistas junto com os bandidos horas antes do crime.
Está presa desde o dia 12 de novembro durante operação policial. Pablo Ruan Silva - amigo de Luiz Carlos.
Teria dirigido o veículo que levou o condutor da moto usada no crime (Ronaldo) de Nossa Senhora do Socorro para o Bairro Santa Maria, na capital, para se encontrar com o atirador.
Se entregou à polícia na manhã do dia 13 de novembro, após divulgação da foto dele, e confessou o crime. Ronaldo Moura Santos - amigo de Pablo Ruan.
Ele pilotava a moto de onde partiram os disparos contra o advogado e o filho dele.
Está preso desde o dia 12 de novembro durante operação policial e também confessou participação. Luiz Carlos da Silva - amigo de Alvaci.
Ajudou a contratar os bandidos.
Está preso desde o dia 12 de novembro durante operação policial e confirmou participação no crime. Homem identificado como 'Panda' - apontado como autor dos disparos.
Foi preso no Bairro Parque dos Faróis, na noite do dia 13 de novembro. Crime passional mobiliza polícia de Sergipe LEIA TAMBÉM: Saiba quem é a viúva presa por suspeita de envolvimento na morte do marido Vídeo mostra vítima sendo perseguida pelos suspeitos Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no WhatsApp Durante a coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (13), a delegada Juliana Alcoforado informou que os homens envolvidos no crime não têm relação com a família da vítimas.
"Eles se limitaram a falar sobre suas participações diretas na execução e assumiram a participação no crime, já as mulheres não", disse se referindo ao envolvimento da viúva, a amiga e a secretária. Ainda segundo a delegada, a participação da esposa no assassinato foi evidenciada pelo fato de que somente alguém de dentro do condomínio com informações privilegiadas passaria aos executores.
No entender da polícia, essa pessoa seria a médica. “Quando nós analisamos a imagem do crime ficou evidenciado que alguém passou uma informação privilegiada que, somente quem tivesse próximo à vítima saberia que ela estava descendo do elevador do prédio, pegando o carro pra sair naquele momento", afirmou.
Ainda de acordo com a delegada, antes do carro iniciar a perseguição, o veículo já estava nas imediações do edifício, o que indicava que estava aguardando informações. Polícia Civil divulga vídeo que mostra veículo de advogado sendo perseguido por suspeitos O que dizem as defesas dos suspeitos: A defesa da cirurgiã, Danielle Barreto, disse que novos elementos serão apresentados para provar a inocência da cliente e que pediu na justiça a conversão da prisão temporária para prisão domiciliar, já que a médica tem um filho de dez anos e que precisa cuidar dos pacientes em pós-operatório. A defesa de Adriágina de Souza Cavalcante afirmou que não vai se pronunciar. A defesa de Alvaci Feitoza disse que não há indícios para envolver a cliente. A defesa de Ronaldo Moura informou que ele também alega inocência e que pede pela liberdade dele, já que o mandado de prisão temporária não foi renovado. O defensor público, que fez a defesa de Luiz Carlos dos Santos, pediu a revogação da prisão temporária na audiência de custódia, destacando sua colaboração inicial, residência fixa de vinte anos e a ausência de antecedentes criminais O g1 tentou localizar as defesas do homem identificado como 'Panda' e Pablo Ruan Silva, mas não tinha conseguido até a última atualização desta reportagem.