Segundo a polícia, Jorge Passos da Silva Filho, de 70 anos, foi roubado e morto pela ex-enteada, com quem tinha um relacionamento.
Ela e um casal foram presos, enquanto uma outra mulher está foragida.
Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) prenderam, nesta sexta-feira (15), duas mulheres e um homem por envolvimento no assalto e na morte do ex-policial militar Jorge Passos da Silva Filho, de 70 anos, em março deste ano.
Emely Viegas da Silva, Janaína da Costa Araújo e Patrick de Oliveira foram presos em Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Gláucia Costa de Araújo, outra suspeita de envolvimento no crime, não foi encontrada e é considerada foragida pela polícia.
De acordo com as investigações, Emely, ex-enteada da vítima, mantinha um relacionamento com Jorge Filho e indicou suas primas, Janaína e Gláucia, para também se relacionarem com o homem.
Em 15 de março deste ano, dia do crime, Gláucia foi, segundo a polícia, à casa do ex-policial Jorge para fazer um programa sexual, já com o intuito de roubar os cartões de crédito da vítima.
Para isso, ela deu a ele alta dosagem de medicamentos, para dopá-lo, mesmo sabendo que Jorge Filho já havia tomado outro medicamento.
Ele sofria de pressão alta e diabetes.
Em seguida, Gláucia ligou para Emely, que foi até o local com a promessa de receber R$ 3,8 mil para ajudá-la.
De acordo com as investigações, elas pegaram cartões de crédito, senhas de banco e o aparelho celular do ex-policial.
Imagens de câmeras de segurança de casas vizinhas flagraram a entrada de uma das autoras e a saída dela e da prima carregando uma mochila que conteria alguns objetos do ex-policial. Durante as investigações, os policiais da DHC recuperaram o aparelho celular da vítima.
No telefone havia um vídeo com o encontro sexual de Jorge com Gláucia até o momento da morte.
Após o crime, a polícia encontrou transferências bancárias das contas do ex-policial e compras feitas pelos suspeitos utilizando cartões de banco da vítima, que totalizaram cerca de R$ 30 mil. Os suspeitos também foram flagrados pela DHC em caixas eletrônicos movimentando a conta bancária da vítima.