Maior parte do efetivo será do Exército que terá equipes em escoltas e até na guarda dos hotéis e locais de reuniões dos chefes de Estado.
Falta uma semana para a reunião de cúpula do G20 O G20 reunirá na cidade do Rio de Janeiro cerca de 20 mil agentes de segurança a partir do próximo sábado (16) – quando começam a chegar os chefes de estado para a Cúpula dos Líderes, realizada na segunda-feira (18) e na terça-feira (19).
São aguardadas 55 delegações de 40 países e de 15 organismos internacionais.
Entre os confirmados estão os presidentes de Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping. O g1 apurou que 8 centros de inteligência e comando estarão interligados com representantes de todos os 9 órgãos de segurança acompanhando o deslocamento das delegações, a chegada ao Museu de Arte Moderna (MAM, sede da Cúpula), e a movimentação no entorno da Marina da Glória e nos hotéis da Zona Sul do Rio, onde as delegações estarão hospedadas.
Forças Armadas: Mais de 8 mil militares; Polícia Militar: 10 mil agentes; Polícia Rodoviária Federal: cerca de 1 mil agentes; Guarda Municipal e Secretaria de Ordem Pública: 935; Força Nacional: 95 Polícia Federal: efetivo não informado.
Com metade do efetivo, o Exército atuará em atividades como: escolta de autoridades; segurança em hotéis com hospedagem de chefes de Estado; proteção de infraestruturas consideradas críticas como o Museu de Arte Moderna, onde ocorrerá a reunião dos chefes de Estado; patrulhamento de vias expressas como as linhas Vermelha e Amarela; ações de contraterrorismo, guerra eletrônica, defesa cibernética, defesa antiaérea, proteção contra drones, e defesa química, biológica, radiológica e nuclear.
GLO A atuação dos militares na segurança do evento foi definida na sexta-feira (8) com a publicação no Diário Oficial da União do período de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que começa nesta quinta-feira (13) e vai até a quinta-feira (21).
As forças serão desmobilizadas depois de o último chefe de Estado deixar o RJ.
O g1 apurou que o debate sobre o uso dos militares faz parte do dia a dia do governo federal desde agosto.
Um grupo que incluía a Casa Civil da Presidência era a favor do uso dos militares.
Outro, que incluía o Ministério da Justiça, defendia a repetição do modelo executado em fevereiro deste ano quando a Polícia Federal coordenou o encontro dos ministros das Relações Exteriores de diferentes nações e serviu como uma espécie de ensaio para o evento desta semana. Militares do Exército atuarão na segurança de hotéis e do local de encontro de chefes de Estado Divulgação/CML Venceu a ala que defendia a presença dos militares na estrutura de segurança.
Levou-se em conta que as Forças conseguem mobilizar grande contingente de agentes em pouco tempo e ainda a preferência de algumas delegações em terem as Forças Armadas em sua escolta. Para isso, estão mobilizadas equipes das Forças Especiais do Exército, os fuzileiros navais e o Grupo Especial da FAB (Força Aérea Brasileira). Durante os debates, os militares chegaram a dizer que só participariam do esquema de segurança caso fosse decretada a GLO.
A medida garante poder de polícia na atuação dos militares nas vias expressas como Linha Amarela e Vermelha, nos aeroportos, Aterro do Flamengo, Zona Sul da cidade do Rio (onde estarão hospedadas as delegações).
PRF apresenta efetivo para o G20 Divulgação PRF desloca equipes de todo país para o Rio A Polícia Rodoviária Federal deslocou equipes de todo o Brasil para atuar no G-20.
Dos mais de 1 mil agentes que estão no Rio, 400 são motociclistas que irão atuar na escolta de delegações e no patrulhamento de rodovias.
Além dos motoqueiros, que realizam treinamento desde o dia 28 de outubro, há equipes de primeiros socorros e uma equipe de Choque para a desobstrução das rodovias federais, caso aconteça algum incidente durante o evento. O grupo chegou a atravessar a ponte Rio-Niterói como parte do treinamento no domingo, 3 de novembro.
Motociclistas da Polícia Rodoviária Federal realizaram treinamento atravessando a Ponte Rio-Niterói no domingo (3). Divulgação/PRF PRF terá 1000 agentes, 400 deles em motociclistas para atuarem como batedores das delegações Divulgação/PRF