Vitor Marigo apresenta ângulos e detalhes inusitados sobre a floresta.
Lançamento é neste sábado (9).
Montanhista 'acampa' em paredão da Pedra da Gávea Vitor Marigo Assíduo frequentador do Parque Nacional da Tijuca desde a infância, o fotógrafo carioca Vitor Marigo, de 40 anos, reuniu em um livro cliques e aventuras pela floresta nos últimos 8 anos (veja alguns no fim da reportagem). A obra, lançada neste sábado (9), traz ângulos pouco desbravados e detalhes que muito carioca não conhece.
Uma exposição no Parque da Catacumba, na Lagoa, às 10h30, completa o evento. “Esses 8 anos foram deliciosos”, disse Marigo ao g1. Cria de Laranjeiras, Marigo cresceu ao lado da floresta.
“Sempre vi o parque da minha janela, sempre estive perto dele”, lembrou.
“Meu pai foi fotógrafo de natureza.
A gente ia para as Paineiras, ia para as cachoeiras do parque”, prosseguiu. “Quando eu fiquei um pouco mais velho, adolescente, comecei a frequentar as trilhas e as montanhas.
Então, desde que eu nasci eu tenho um contato com o Parque Nacional”, destacou. Marigo contou que a obra sobre o Parque Nacional da Tijuca “uniu o útil ao agradável”: “Eu ainda não tinha feito nenhum livro totalmente meu.
Embora eu já tivesse participado de muitos livros, eu ainda não tinha um projeto meu”, disse. “Vou fazer o Parque Nacional da Tijuca, o parque mais visitado do Brasil e de imagens lindas”, destacou. Segundo o autor, o livro “é um registro mais próximo do completo possível de tudo que o parque tem para oferecer, desde trilhas e cachoeiras, montanhas, lagos, recantos e ruínas históricas”.
Marigo também quis mostrar “além do que já é mais famoso”, como o Cristo, o Parque Lage e a Vista Chinesa. “Então tem muita coisa para visitar.
Espero até que isso seja uma surpresa para as pessoas”, declarou. O fotógrafo Vitor Marigo Divulgação Noite no paredão do Corcovado Uma das aventuras foi “acampar” na face sul do Corcovado, o paredão de pedra visto da Zona Sul do Rio. “Esses takes no paredão foram alucinantes.
Ali são as únicas vias [de escalada] Big Wall do Corcovado”, falou. Marigo explicou que uma “Big Wall” é toda escalada longa e/ou difícil que exige mais de 1 dia. “Quer dizer que tem que dormir na parede.
Então, ao retratar o Big Wall do Corcovado, eu queria fazer o nascer do sol e o pôr do sol, para mostrar que se dormiu ali”, lembrou.
“Mesmo para quem escalada, a face sul é assustadora demais.” “No fim das contas, eu fiz 4 inspeções.
E na 5ª missão saíram as fotos.
Primeiro foram para eu ir me habituando com a altura porque é bem assustador mesmo”, frisou. “Nesse processo todo, o parque me deu autorização para eu entrar e sair em qualquer horário e até de eu dormir em alguns lugares.
Inclusive, durante a pandemia, quando o parque estava fechado, eu pude continuar fotografando”, recordou. Veja algumas fotos: Foto de longa exposição do céu noturno sobre a Pedra da Gávea Vitor Marigo Raios acertam o Cristo Redentor Vitor Marigo Vitor Marigo clicou famílias no Parque Nacional da Tijuca Vitor Marigo Ciclistas no Parque Nacional da Tijuca Vitor Marigo Futuros papais tomam banho de cachoeira no Parque Nacional da Tijuca Vitor Marigo Tucano no Parque Nacional da Tijuca Vitor Marigo Corredores no Parque Nacional da Tijuca Vitor Marigo Pedra da Gávea com São Conrado e a Rocinha ao fundo Vitor Marigo Caverna no Parque Nacional da Tijuca Vitor Marigo Ponte no Parque Nacional da Tijuca Vitor Marigo Família numa trilha do Parque Nacional da Tijuca Vitor Marigo Montanhistas encaram a Face Sul do Corcovado Vitor Marigo Slackline na Pedra da Gávea Vitor Marigo Parque Nacional da Tijuca Vitor Marigo Cachorro-do-mato é flagrado à luz do dia no Parque Nacional da Tijuca