Ministro Wellington Dias diz que uma das metas da união entre governos e entidades civis é a retirada de mais de meio bilhão de pessoas do mapa da fome nos próximos seis anos.
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, no G20 social Cristina Boeckel / g1 As estratégias para o combate à fome são um dos destaques do 2º dia do G20 Social, na Zona Portuária do Rio, nesta sexta-feira (15).
De acordo com Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, uma das metas da união entre governos e entidades civis é a retirada de mais de meio bilhão de pessoas do mapa da fome até 2030. “Temos metas.
Queremos tirar pessoas do mapa da fome.
A meta estabelecida nos coloca a missão de tirar 600 milhões de pessoas do mapa da fome até 2030.
A gente garantir as condições de tirar algo como 1,6 bilhão de pessoas da pobreza”, afirmou o ministro. Dias disse ainda que o Brasil deve novamente deixar o Mapa da Fome da ONU em 2 anos.
De acordo com relatório da ONU publicado no ano passado, o Brasil tem 21 milhões de pessoas que não têm o que comer todos os dias e 70,3 milhões em insegurança alimentar.
Segundo o relatório, são 10 milhões de pessoas desnutridas no país. O Brasil saiu do Mapa da Fome em 2014, mas retornou em 2022. A cooperação é o tema de uma das plenárias, com o tema “Combate à fome, pobreza e desigualdades”.
Ainda nesta sexta, serão anunciados de forma detalhada a contribuição de cada país na luta por um mundo menos desigual. “Hoje, de forma concreta, teremos o anúncio de países e organismos internacionais dizendo que vão colocar recursos e apoio técnico, dizer a quantidade e quantas pessoas vão atender”, disse. O ministro ressaltou a mudança do perfil das discussões do G20, que seguem abrangendo questões relativas às economias de países industrializados, mas já abordam assuntos relacionados a redução da pobreza. “Historicamente, os países do G20 discutiam a pauta dos ricos: o câmbio, o banco central, a inflação.
O G20 discutir fome, pobreza é, por si só, um grande desafio, uma novidade.
Agora apresenta a finalização de um trabalho que durou um ano, sob a presidência do Brasil, mas com a colaboração de países e organismos do mundo além do G20 e é aberto a qualquer país que queira participar da aliança”, destacou Wellington Dias. Plenária de Combate à Fome, Pobreza e Desigualdades no segundo dia do G20 Social Cristina Boeckel / g1