Em entrevista ao Estúdio i, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, detalha os das primeiros trabalhos de investigação sobre as explosões registradas em frente ao Supremo Tribunal Federal.
'Ainda há um grupo de pessoas dispostas a atentar contra órgãos públicos', diz secretário O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, afirmou nesta quinta-feira (14) que as explosões registradas em frente ao Supremo Tribunal Federal fazem parte de um processo em andamento contra os Três Poderes, e que as forças de segurança trabalham para tentar antecipar novos ataques. “Ainda há um grupo de pessoas disposto a atentar contra os órgãos públicos ali situados na Praça dos 3 Poderes e a nossa responsabilidade é tentar se antecipar.
A gente sabe que há um processo em andamento, não é algo que tenha terminado com o 8 de Janeiro”, disse Avelar, em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews. O autor dos ataques, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu no local, após ser autoimolar com uma das explosões.
Luiz foi candidato a vereador pelo PL nas eleições municipais de 2020, não se elegeu e, em 2022, participou dos acampamentos do ato golpista do 8 de Janeiro.
LEIA TAMBÉM: Autor do atentado circulou na Câmara horas antes de detonar explosivos, diz deputado Golpe ainda não morreu, dizem ministros do STF após explosão em Brasília; Corte vê anistia enterrada 'Não tem como o PL ter filtro', diz Valdemar após ex-candidato do partido explodir bomba em Brasília O atentado Duas explosões, em um intervalo de cerca de 20 segundos, ocorreram perto do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, no início da noite desta quarta-feira (13).
Uma pessoa morreu, e a área foi isolada.
Bombeiros e militares especializados em explosivos foram ao local. Além das explosões em frente ao STF, momentos antes, outras explosões aconteceram em um carro que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados.
O carro está no nome de Francisco, segundo o delegado-geral de Santa Catarina Ulisses Gabriel. A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para apurar as duas explosões.
O caso é investigado como ato terrorista, segundo informou o diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues. O homem tinha residência fixa em Rio do Sul, em Santa Catarina, onde se candidatou a vereador pelo PL em 2020.
De acordo com a PF, ele tinha alugado "há vários meses" uma casa em Ceilândia, a cerca de 30 quilômetros do local das explosões.
No imóvel, foram achados artefatos explosivos do mesmo tipo usado na Praça dos Três Poderes. Câmera de segurança do STF mostra momento de explosão na Praça dos Três Poderes