Vice foi assistir à apresentação da Orquestra Sinfônica Nacional.
Governo Trump realiza investida 'anti-woke' contra centro cultural Kennedy Center, e demitiu conselho de curadores.
Vice-presidente dos EUA, J.D.
Vance é vaiado por plateia de orquestra O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D.
Vance, foi vaiado pela plateia de uma orquestra na quinta-feira (13).
A orquestra ocorreu no Kennedy Center, um centro cultural em Washington D.C., capital do país. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Vance começou a ser vaiado pela plateia, que lotava o auditório, assim que se sentou em um camarote para assistir a uma apresentação da Orquestra Sinfônica Nacional, que ainda não havia começado.
Durante as vaias, o vice-presidente acenou e sorriu para a plateia.
(Veja no vídeo acima) Segundo a imprensa americana, as vaias duraram cerca de meio minuto, e o intervalo da apresentação foi marcado por um burburinho, de conversas sobre o ocorrido, algo incomum nesse tipo de evento.
O vice-presidente estava acompanhado de sua esposa, Usha Vance.
A reação do público ao vice de Trump ocorre em meio uma investida "anti-woke" da gestão republicana ao Kennedy Center.
Trump busca reformular a instituição nacional de artes, e entre as medidas já tomadas, ele demitiu o conselho de curadores para apontar figuras alinhadas à sua agenda. O Kennedy Center leva esse nome por conta do ex-presidente John F.
Kennedy, que foi um defensor incansável das artes.
O instituto fica a cerca de 1,5 km da Casa Branca. Vice-presidente dos EUA, J.D.
Vance foi vaiado por plateia de orquestra no Kennedy Center, em Washington, em 13 de março de 2025. Reprodução/Andrew Roth/The Guardian "Woke" é como os republicanos caracterizam políticas progressistas —como de diversidade e inclusão e de promoção de cultura—, frequentemente associadas aos democratas nos EUA.
Durante sua campanha presidencial, Trump se referiu ao termo em diversas ocasiões e prometeu eliminar tais políticas durante seu governo. A relação de Trump com o Kennedy Center e o setor artístico já não era boa desde seu primeiro mandato na Casa Branca, entre 2017 e 2020.
Mais recentemente, Trump começou a falar que reformularia o instituto de artes ao dar voz a boatos de que o local estava oferecendo apresentações de drag queens para menores de idade.
O instituto oferece espetáculos do tipo, mas a alegação do presidente de que envolveria menores de idade é infundada, segundo a mídia americana. A investida do governo contra o Kennedy Center causou o boicote de alguns artistas, e diversos espetáculos foram cancelados, como o famoso musical da Broadway "Hamilton" e uma apresentação da atriz e comediante americana Issa Rae. LEIA TAMBÉM: Trump pela culatra: como ameaças estão ajudando a turbinar popularidade de líderes de países 'rivais' Kremlin fala em 'otimismo cauteloso' por proposta dos EUA; enviado especial transmitirá mensagem de Putin a Trump G7 ameaça Rússia com novas sanções se não houver acordo de cessar-fogo com a Ucrânia