Questionado por repórter durante encontro com o secretário-geral da Otan, o presidente dos Estados Unidos afirmou que aquisição é importante para a 'segurança internacional'.
Trecho foi postado em uma das redes sociais da Casa Branca.
Donald Trump com o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte REUTERS/Evelyn Hockstein O presidente americano, Donald Trump, voltou a falar sobre a possibilidade de anexar a Groenlândia aos Estados Unidos nesta quinta-feira (13). Durante encontro com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, o republicano foi questionado sobre a questão por um repórter e afirmou que a aquisição seria importante para a "segurança internacional", não só dos EUA. "Acho que vai acontecer.
Precisamos disso para a segurança internacional.
Temos muitos dos nossos jogadores favoritos navegando pela costa e temos que ter cuidado", afirmou. A declaração de Trump foi postada por um perfil oficial da Casa Branca na rede social X.
O vídeo mostra também a reação de Rutte à ela. "Sobre a questão da Groenlândia se juntar, sim ou não, aos Estados Unidos, eu vou me deixar fora dessa discussão.
Não vou envolver a Otan nisso.
Mas, se tratando do Polo Norte e do Ártico, você está totalmente certo.
Os chineses estão usando essas rotas, sabemos que os russos estão se rearmando", disse ele a Trump. Initial plugin text A última vez que Donald Trump havia falado sobre o assunto foi em seu primeiro discurso ao Congresso americano no dia 4, quando o republicano disse que os EUA obterão controle da Groenlândia "de um jeito ou de outro". Um dia depois, o primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, afirmou que os habitantes da ilha, que é um território autônomo da Dinamarca, não desejam ser nem americanos nem dinamarqueses. Nesta terça-feira (11), o partido de oposição Demokraatit venceu as eleições parlamentares na Groenlândia, derrotando a coalizão de esquerda que está no governo.
Ele defende um avanço lento e gradual para a ilha se tornar independente da Dinamarca. Discurso expansionista de Trump sobre Groelândia incomoda Rússia Essa não é a primeira vez que Trump diz que deseja controlar a Groenlândia.
Em 2019, durante o primeiro mandato dele como presidente, o republicano disse que os Estados Unidos deveriam comprar a ilha e, à época, a Dinamarca respondeu que não estava vendendo seus territórios. O assunto voltou à tona, com as mesmas declarações de ambos, pouco antes de Trump tomar posse novamente na Casa Branca.
As riquezas no subsolo da Groenlândia explicam interesse dos EUA e da China pela ilha, que é a maior do mundo. Uma pesquisa feita na Groenlândia, no fim de fevereiro, apontou que apenas 6% dos entrevistados querem que a ilha se torne parte dos Estados Unidos.