Proposta ainda precisa ser aprovada pela Rússia e assinada pelas partes.
Após reunião, EUA anunciaram que vão retomar o envio de informações de inteligência e segurança para a Ucrânia.
Trump fala de acordo de cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia A Ucrânia aceitou uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo imediato de 30 dias com a Rússia, segundo uma declaração conjunta dos dois países publicada nesta terça-feira (11).
Leia a declaração na íntegra mais abaixo. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Autoridades da Ucrânia e dos Estados Unidos se reuniram na Arábia Saudita nesta terça-feira para discutir a guerra.
A proposta de cessar-fogo ainda precisa ser aprovada pela Rússia e formalmente assinada pelas partes envolvidas no conflito. Durante a reunião, os Estados Unidos anunciaram que retomarão o compartilhamento de informações de inteligência e assistência de segurança à Ucrânia. Além disso, Ucrânia e Estados Unidos concordaram em concluir o mais rápido possível um acordo para a exploração dos recursos minerais ucranianos. Os detalhes do acordo ainda não foram divulgados por autoridades americanas e ucranianas, e não há prazo definido para o início do cessar-fogo, caso seja aprovado pela Rússia. A negociação foi elogiada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Ele afirmou que a proposta de cessar-fogo dá garantias de segurança ao país por terra, água e mar. Ainda segundo Zelensky, a Ucrânia propôs que o acordo possibilite a troca de prisioneiros civis e militares, além da devolução de crianças ucranianas que foram levadas à força pela Rússia. Ucrânia lança ataque massivo de drones contra Moscou "A Ucrânia está pronta para aceitar esta proposta — nós a vemos como um passo positivo e estamos prontos para isso.
Agora, cabe aos Estados Unidos convencer a Rússia a fazer o mesmo.
Se a Rússia concordar, o cessar-fogo entrará em vigor imediatamente", afirmou. Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que autoridades americanas devem conversar com a Rússia entre esta terça-feira e quarta-feira (12).
Ele também disse que pode convidar Zelensky para um encontro na Casa Branca. Enquanto isso, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que a Ucrânia deu um passo positivo no conflito e disse esperar que a Rússia tenha a mesma postura.
Segundo ele, o prazo de 30 dias poderá ser prorrogado por mais tempo. A Rússia não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem. LEIA TAMBÉM Como Europa está se armando para declarar 'independência' dos EUA — e de onde vem o dinheiro 'Maradona morreu assim': promotor mostra foto de ex-jogador minutos após sua morte durante julgamento Luigi Mangione: as surpresas e revelações do homicídio que ganhou manchetes globais Obra do artista italiano Tvboy sobre a carcaça de um tanque de guerra destruído na vila de Dmytrivka, perto de Kiev, mostra um pombo com as cores da bandeira ucraniana e um ramo no bico Efrem Lukatsky/AP O encontro A reunião entre autoridades dos Estados Unidos e da Ucrânia ocorre 11 dias após os presidentes Donald Trump e Volodymyr Zelensky baterem boca na Casa Branca.
A discussão começou depois que o líder ucraniano questionou uma declaração do vice-presidente dos EUA, J.D.
Vance. Na ocasião, Trump afirmou que Zelensky estava apostando com a vida de milhões de pessoas e sugeriu que ele estaria disposto a correr o risco de provocar uma Terceira Guerra Mundial.
O presidente ucraniano também foi chamado de ingrato por Vance. Após o desentendimento, Zelensky deixou a Casa Branca sem assinar um acordo que permitiria aos Estados Unidos explorarem minérios na Ucrânia.
O tratado é considerado essencial para a manutenção do apoio americano ao país. Nas horas seguintes, Zelensky fez uma série de acenos para Trump e aos Estados Unidos.
A tentativa de reaproximação resultou no encontro entre Ucrânia e Estados Unidos desta terça-feira. Poucas horas antes da reunião, a Ucrânia lançou um grande ataque de drones contra Moscou.
O bombardeio deixou três mortos e 17 feridos, provocou incêndios e levou à suspensão temporária das atividades em quatro aeroportos da capital russa, segundo autoridades locais. Declaração conjunta entre EUA e Ucrânia "Hoje, em Jeddah, Arábia Saudita — sob a graciosa hospitalidade do Príncipe Herdeiro Mohammed bin Salman — os Estados Unidos e a Ucrânia deram passos importantes para restaurar uma paz duradoura na Ucrânia. Representantes de ambas as nações elogiaram a bravura do povo ucraniano na defesa de sua nação e concordaram que agora é o momento de iniciar um processo rumo a uma paz duradoura. A delegação ucraniana reiterou a forte gratidão do povo ucraniano ao presidente Trump, ao Congresso dos EUA e ao povo dos Estados Unidos por tornarem possível um progresso significativo em direção à paz. A Ucrânia expressou disposição para aceitar a proposta dos EUA de implementar um cessar-fogo imediato e provisório de 30 dias, que pode ser prorrogado por acordo mútuo entre as partes e que está sujeito à aceitação e implementação simultânea pela Federação Russa.
Os Estados Unidos comunicarão à Rússia que a reciprocidade russa é a chave para alcançar a paz. Os Estados Unidos levantarão imediatamente a suspensão do compartilhamento de inteligência e retomarão a assistência de segurança à Ucrânia. As delegações também discutiram a importância dos esforços de ajuda humanitária como parte do processo de paz, especialmente durante o cessar-fogo mencionado, incluindo a troca de prisioneiros de guerra, a libertação de civis detidos e o retorno de crianças ucranianas transferidas à força. Ambas as delegações concordaram em nomear suas equipes de negociação e iniciar imediatamente negociações para uma paz duradoura que garanta a segurança de longo prazo da Ucrânia.
Os Estados Unidos se comprometeram a discutir essas propostas específicas com representantes da Rússia.
A delegação ucraniana reiterou que parceiros europeus devem estar envolvidos no processo de paz. Por fim, os presidentes de ambos os países concordaram em concluir, o mais rápido possível, um acordo abrangente para o desenvolvimento dos recursos minerais críticos da Ucrânia, a fim de expandir sua economia, compensar o custo da assistência americana e garantir a prosperidade e segurança de longo prazo da Ucrânia." VÍDEOS: mais assistidos do g1