Ao todo, são cumpridos um mandado de prisão preventiva, sete mandados de busca e apreensão, sequestro de seis veículos e um imóvel e o bloqueio de contas bancárias.
Paulo Henrique de Figueiredo foi preso durante operação - Imagens: José Dalci/TVCA O vereador de Cuiabá, Paulo Henrique de Figueiredo (MDB) foi preso durante um desdobramento da Operação Ragnatela, nesta sexta-feira (20).
A operação investiga uma facção criminosa de Mato Grosso responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas da capital. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp O g1 tenta entrar em contato com o vereador.
Paulo Henrique de Figueiredo (MDB) Reprodução Atualmente, o vereador concorre à reeleição.
Ao todo,15 medidas cautelares, expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá/MT (NIPO) estão sendo cumpridas, segundo a Polícia Federal (PF).
Dentre eles, um mandado de prisão preventiva, sete mandados de busca e apreensão, o sequestro de seis veículos e um imóvel e o bloqueio de contas bancárias. Aos investigados são investigados pelos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, juntamente com membros da facção indiciados durante a operação Ragnatela.
O parlamentar atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos, recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.
LEIA MAIS: ALVOS: Policial, vereador e fiscal da prefeitura estão entre alvos de operação CASSAÇÃO: Vereadores pedem cassação de parlamentar alvo de operação que investiga lavagem de dinheiro em casas noturnas em Cuiabá OPERAÇÃO: Saiba quem são e como agiam grupo com agentes públicos e faccionados Operação investiga uma facção criminosa de Mato Grosso responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas. Polícia Federal Entenda o caso Estão na foto, em ordem: Rodrigo Anderson de Arruda Rosa, Paulo Henrique, Luiz Otávio Natalino, de Figueiredo Masson, Willian Aparecido da Costa, Kamilla Beretta, Rodrigo de Souza Legal e Joadir Alves Gonçalves Reprodução Mais de 40 mandados de prisão e busca foram cumpridos durante a Operação Ragnatela, contra suspeitos de integrar a maior facção criminosa de Mato Grosso, responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas de Cuiabá. A Justiça de Mato Grosso comprovou que agentes públicos da capital ajudavam na concessão de licenças e alvarás, durante a realização dos eventos, para receber dinheiro de integrantes da facção criminosa, responsável pela promoção dos shows.
Os investigados movimentaram mais de R$ 79,1 milhões, entre 2018 e 2022. As investigações identificaram que os criminosos participavam da gestão das casas noturnas e, com isso, o grupo passou a realizar shows de cantores nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp