Vírus, registrado numa fazenda no Mississippi tem taxa de mortalidade maior em relação à cepa H5N1, responsável pela propagação da gripe aviária que elevou o preço dos ovos e devastou rebanhos.
Entenda os motivos que fizeram o preço do ovo disparar Os Estados Unidos relataram o primeiro surto da gripe aviária mortal H7N9 em uma granja avícola desde 2017, enquanto o país continua a enfrentar outra cepa de gripe aviária, a H5N1, que infectou seres humanos e fez com que os preços dos ovos atingissem níveis recordes. A propagação da gripe aviária por conta do vírus H5N1, que causou a morte de uma pessoa nos EUA devastou rebanhos em todo o mundo, abalando o fornecimento e aumentando dos preços dos alimentos.
Sua disseminação para mamíferos, incluindo vacas leiteiras nos EUA, preocupou governos sobre o risco de uma nova pandemia. O vírus da gripe aviária H7N9, no entanto, demonstrou ter uma taxa de mortalidade muito maior.
Ele matou 616 pessoas, ou 39%, dos 1.568 infectados em todo o mundo desde que foi detectado pela primeira vez em, 2013, na China, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O mais recente surto de H7N9 foi detectado em uma fazenda com 47.654 frangos de corte comerciais em Noxubee, Mississippi, informou a Organização Mundial de Saúde Animal, citando autoridades dos EUA, em um relatório nesta segunda-feira (17). "A influenza aviária altamente patogênica (HPAI) H7N9 da linhagem de aves selvagens da América do Norte foi detectada em um lote comercial de frangos de corte no Mississippi.
O despovoamento do local afetado está em andamento", diz o relatório. "O Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) do USDA, em conjunto com as autoridades estaduais de saúde animal e vida selvagem, está conduzindo uma investigação epidemiológica abrangente e uma vigilância reforçada em resposta à detecção", acrescentou a Organização Mundial de Saúde Animal,. 👉 'CRISE DOS OVOS': EUA têm relatos de roubo de carga e dúzia a quase R$ 60 Gripe aviária é transmitida por aves migratórias; entenda Galinhas à venda em loja de Houston, no Texas; demanda pelo animal aumentou por conta da escassez de ovos nos EUA Moisés ÁVILA / AFP Páscoa com menos ovos, chocolate mais caro e produtos com menos cacau