Em entrevista ao g1, dermatologista Alexandre Filippo explica se o uso de antitranspirantes que contêm alumínio pode, de fato, prejudicar a sua saúde.
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Axila, antitranspirante, desodorante Ron Lach/Pexels O uso diário de produtos antitranspirantes já é hábito na rotina da maioria dos brasileiros e não é por acaso.
Durante períodos mais quentes, um adulto pode perder até 2,5 litros de suor.
Além de reduzir o cheiro, o uso de desodorante ajuda a bloquear a saída de suor pelas glândulas, mas também levanta algumas preocupações em razão do alumínio, que geralmente faz parte da composição dos produtos.
Em entrevista ao g1, o dermatologista Alexandre Filippo explica como tratar o suor excessivo e o mau cheiro e esclarece se o uso de antitranspirantes que contêm alumínio pode, de fato, prejudicar a sua saúde.
Leia também: Por que quem tem mau hálito não percebe? Entenda o que causa o bafo e como acabar com ele do jeito certo Microagulhamento: entenda o que é e como funciona a técnica que promete melhorar a beleza e a saúde da pele "É uma polêmica muito grande e muito antiga que o desodorante antitranspirante causa câncer de mama pelo excesso de alumínio.
[Dizem que] esse alumínio é um metal pesado que causa uma intoxicação, que pode modificar e causar uma alteração nas glândulas, levando a um câncer de mama.
Isso nunca foi comprovado cientificamente", afirma Filippo.
Para o dermatologista, o ideal para a saúde da pele é não exagerar no uso e verificar a composição do produto no rótulo. "Você pode avaliar usar desodorante antitranspirante em momentos sociais (uma festa, entrevista de trabalho ou uma reunião importante) e no dia a dia usar um desodorante que não tenha essa quantidade de produtos químicos", diz. Para escolher o antitranspirante ideal, ouça as dicas no podcast Bem Estar: Adoçante e desodorante não provocam câncer Arte/Bem Estar