O laser de baixa intensidade é uma ferramenta importante utilizada por profissionais de saúde no dia a dia.
Ele é geralmente indolor e não requer preparo ou o uso de analgésicos.
A laserterapia é um tratamento que, entre outros benefícios, pode: reduzir a inflamação, ajudar na cicatrização de feridas, ajudar na cicatrização de queimaduras; atuar no rejuvenescimento da pele; atenuar marcas de acne; aliviar a dor crônica; melhorar a queda de cabelo.
Quem explica é o médico e chefe do setor de laserterapia do Instituto de Dermatologia da Santa Casa do Rio de Janeiro, doutor Alexandre Filippo, em entrevista ao podcast Bem Estar.
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"O laser se diferencia em baixa intensidade ou baixa energia, ou alta intensidade ou alta energia.
Quando você quer fazer um processo destrutivo, renovador, você usa um laser de alta energia.
Quando você quer fazer um processo reparador, a gente chama de bioestimulador, nós usamos os laser de baixa energia", explica Filippo.
👩⚕️ Segundo ele, o laser de baixa intensidade pode ser aplicado por diferentes especialistas: médicos dermatologistas, cirurgiões plásticos, dentistas e fisioterapeutas, por exemplo.
Veja como a laserterapia beneficia os pacientes oncológicos A laserterapia de baixa energia deve ser usada em áreas de reparação, quando o paciente quer recuperar uma área agredida, como, por exemplo, em feridas causas por acidentes.
"O laser ajuda a fazer uma cicatrização mais rápida, mais eficaz e ajuda, também, a trabalhar todo o processo bacteriano dessa cicatrização, evitando uma infecção no local, que pode prejudicar o processo de cicatrização e pode deixar cicatrizes feias." Como explica Filippo, o laser de baixa intensidade é uma ferramenta importante que profissionais de saúde têm no dia a dia e que é comumente indolor, sem precisar de preparo ou analgésico.
Porém, são necessárias várias sessões para que o efeito seja percebido.
❗ Em todo caso, vale uma recomendação: cheque as qualificações do profissional que fará o procedimento, procure ambientes seguros e com equipamentos adequados.
😊 Estética A laserterapia também pode ser usada para questões estéticas, quando a cicatrização do corte ou trauma não fica tão legal.
"A laseterapia tem um mecanismo de ação de remodelamento do tecido.
Esse remodelação reajusta as fibras de colágeno e elásticas e dá uma sequência.
Quando você tem uma cicatriz, você tem uma desorganização dessas fibras, por isso elas ficam feias.
Quando você faz o laser, e logo no início, você mantém essas fibras mais organizadas." Imagem ilustrativa mostra o tratamento com laserterapia em uma pessoa Divulgação/Prefeitura de Santos Em geral, a laserterapia não costuma ter contraindicação, mas o paciente também precisa tomar os cuidados depois do processo, principalmente em casa, cuidando e higienizando corretamente a área que precisa ser cicatrizada.
Outro uso recomendado para a laserterapia é o tratamento de problemas relacionados à queda de cabelo. "Na época da Covid, a queixa de queda de cabelo foi absurda.
A gente chamava de eflúvio telógeno.
No início, a gente achava que a Covid atuava na fase do cabelo.
Depois, com os estudos a gente viu que a covid atuava na microcirculação do organismo inteiro.
E o que que tem ali alimentando aquele cabelo? É uma microcirculação que leva nutrientes, oxigenação ao cabelo." "A laserterapia atuou muito bem nessa parte, porque ela fez uma estimulação de novo daquela circulação, fazendo com que aquela área voltasse a ter oxigenação, nutriente e atuou muito bem nisso", explica Filippo. Ouça a íntegra da entrevista para aprender mais sobre a laserterapia.