Título foi aprovado em reunião do Conselho Estadual de Cultura (CEC) nesta quinta-feira (19).
Tradição: caruru é patrimônio imaterial da Bahia Tradicionalmente ofertado no mês de setembro, em homenagem a santos e divindades católicos e do candomblé, o caruru de São Cosme e Damião foi reconhecido como patrimônio imaterial da Bahia. O título foi aprovado pelo pleno do Conselho Estadual de Cultura (CEC), em votação unânime, nesta quinta-feira (19).
A oficialização será no dia 27 de setembro, quando se celebra o Dia de São Cosme e Damião. Feito com quiabo cortado, camarão seco e azeite de dendê, entre outros ingredientes, o caruru costuma ser servido primeiro às crianças — por isso, a tradição é também conhecida como "caruru de sete meninos".
Depois, os adultos são convidados a comer. Oferendas de Caruru de São Cosme e Damião diante dos santos Táta Ricardo Quase 2 igrejas e 5 terreiros por dia: Salvador completa 475 anos fincados na religiosidade Maior candomblé de rua do mundo, Bembé do Mercado celebra 135 anos no recôncavo da Bahia Ainda segundo o costume, quem encontrar um quiabo inteiro no prato deve oferecer um caruru completo no próximo ano. Para a vice-presidente da Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural (CPHAAN), conselheira Evanice Lopes, não há dúvidas de que a festa "é uma das principais e mais antiga manifestação religiosa popular baiana, reunindo características próprias na junção de símbolos místicos e elementos plurais do sincretismo religioso baiano como estratégia de festejar, celebrar e agradecer".
Evanice foi autora do parecer favorável à aprovação. Em apoio ao título, o presidente da CPHAAN, Táta Ricardo, defendeu a importância econômica dessa aprovação.
A manifestação religiosa aquece a economia criativa e o mercado formal e informal em diversos municípios durante todo o mês de setembro. Caruru, vatapá, xinxim de frango e outros preparos do tradicional caruru Denise Pithon/Arquivo pessoal Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻