Após resgate de cães no AC, veterinária faz vaquinha para pagar dívida com exames e tratamentos: ‘Situação bem complicada’
Animais moravam na casa de uma amiga da profissional, que saiu do estado e deixou os dois sob cuidados da mãe, que também acabou indo embora e os deixando com uma outra filha, que também se mudou.
Cães foram adotados por novas famílias, mas precisaram passar por exames e tratamentos Arquivo pessoal A veterinária Irlla Narel precisou recorrer a uma vaquinha para pagar uma dívida com os exames e tratamentos de dois cães resgatados por ela em Rio Branco no final do ano passado, no mês de dezembro.
A campanha ainda está em curso e recebendo doações. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Fêmea da raça shih tzu foi resgatada no fim do ano passado Initial plugin text Ao todo, a arrecadação pretende chegar a pouco mais de R$ 4,6 mil , mas, até o momento, arrecadou apenas pouco mais de R$ 2 mil.
A profissional contou com a ajuda de uma amiga, a engenheira florestal Hemily Ribeiro, e decidiu apelar à solidariedade. LEIA MAIS: Após quase um mês, gata que fugiu durante assalto em residência é encontrada em Rio Branco Os animais – uma fêmea e um macho, que são mãe e filho – já foram adotados por novas famílias, mas por conta da situação em que foram encontrados e problemas de saúde que possuem, os atendimentos precisaram de atendimentos mais específicos, o que gerou um gasto elevado. Para participar, é possível fazer doações através da chave PIX (68) 98108-5291. “A gente fez todos os exames, e a fêmea teve liberação antes, porque já não estava tão debilitada e também foi a primeira a conseguir a adoção, porque ela já estava com 17 anos e foi liberada.
Já o macho, que tem um problema de pele grave, demorou mais um tempo pra se restabelecer e a gente também levou mais um tempinho pra conseguir uma pessoa, porque como precisa de cuidados mais específicos, tinha que ser alguém que tivesse disposição para cuidar.
Depois que eles foram liberados, ficaram as contas da internação, da clínica e tudo mais.
A gente conseguiu pagar parte da clínica já com as doações, e a parte dos exames, eu assumi uma parte”, explica. Macho da raça shih tzu foi resgatado no fim do ano passado Initial plugin text Animais ficaram para trás Dia dos Animais de Rua: Voluntária conta a emoção de fazer resgates no Acre Os nomes dos cães não foram divulgados.
Eles moravam na casa de uma amiga de Irlla, que também os levava para serem atendidos pela veterinária.
Essa amiga saiu do Acre e deixou os animais sob os cuidados da mãe, por volta do ano de 2022.
Pouco tempo depois, a mãe dessa amiga também precisou ir embora do estado e os deixou com uma outra filha. Essa outra filha – irmã da primeira tutora – também saiu do estado e deixou o namorado encarregado de cuidar dos cães. “Uma vizinha contou que ele passava de cinco dias sem aparecer por lá.
Então, os cães ficavam com fome, e ele não fazia limpeza lá do ambiente.
Essa irmã voltou pra buscar o resto das coisas dela e a filha, que também ficou por aqui, conversou com a vizinha, que relatou tudo isso, e me contactou e explicou a situação.
Disse que quando chegou lá, ela não conseguiu nem dormir na casa dela, porque a situação estava muito precária, era um cheiro, assim, que parecia que tinha gente morta, de tão sujo que estava”, conta. Novo lar Ao saber da situação, e por já conhecer os cães, Irlla decidiu contribuir de alguma forma.
Ela também formalizou um documento, no qual a antiga tutora deles passou a responsabilidade para a veterinária.
“Eu nunca me meti, porque ela [mãe da amiga] estava fazendo o que dava.
Só que aquando eu vi essa situação, eu não tive como fechar os olhos”, relembra. Embora com famílias diferentes, os cães já têm um novo lar e estão bem cuidados, o que era o objetivo de Irlla.
“Eles estão muito bem adaptados, a gente sempre tem notícia, a gente pergunta e tudo.
Eles estão em famílias que estão dando bastante suporte pra eles.
Só ficou a questão financeira, porque como eles estavam numa situação bem ruim e, eles estavam com diarreia, a gente não sabia de onde que vinha essa diarreia, se era por conta da alimentação, que era ruim, ou se era por, verme, então a gente teve que fazer exames mais caros para a gente tentar melhorar a condição”, acrescenta. Reveja os telejornais do Acre
