Mais de 25 líderes, não só da Europa, mas também do Canadá, Austrália, Nova Zelândia.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o secretário-geral da Otan, a Aliança Militar do Ocidente, Mark Rutte, também participaram.
Os Estados Unidos ficaram de fora.
Líderes mundiais discutem apoio à Ucrânia Líderes mundiais participaram de uma reunião neste sábado (15) para discutir como proteger a Ucrânia e evitar novos conflitos depois de um cessar-fogo com a Rússia.
O primeiro-ministro britânico abriu o encontro virtual acusando o presidente russo, Vladimir Putin, de tentar atrasar as negociações de paz.
Keir Starmer reuniu a chamada “coalizão dos dispostos”, países interessados em apoiar a Ucrânia. Ao todo, mais de 25 líderes, não só da Europa, mas também do Canadá, Austrália, Nova Zelândia.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o secretário-geral da Otan, a Aliança Militar do Ocidente, Mark Rutte, também participaram.
Os Estados Unidos ficaram de fora. Países europeus estão liderando a "coalizão dos dispostos” justamente pra fortalecer a Ucrânia depois da aproximação entre os presidentes americano, Donald Trump, e Putin.
Numa declaração ao fim da reunião, o premiê britânico disse que o grupo vai aprimorar as forças armadas da Ucrânia e que, em caso de um acordo de paz, estará pronto para ajudar a garantir a segurança do país por terra, mar e céu.
Na terça-feira (11), o Zelensky concordou com a proposta americana para um cessar-fogo de 30 dias.
Dois dias depois, na quinta (13), Putin disse que apoia a proposta, mas fez uma série de ressalvas, que podem emperrar o acordo. Além de questionar o formato da trégua, o presidente russo ainda cobra, por exemplo, o reconhecimento das regiões que anexou ilegalmente e exige que a Ucrânia não receba tropas estrangeiras, como a “coalisão dos dispostos” considera. Na reunião deste sábado (15), Zelensky defendeu que o contingente estrangeiro em solo ucraniano é uma garantia de segurança também para toda a Europa. Mais tarde, a jornalistas, Zelensky afirmou que a questão de território é complicada e, por isso, deve ser discutida em detalhes depois do cessar fogo — ao contrário do que Putin exige.
Mas voltou a frisar: “Não reconheceremos os territórios ocupados como russos, sob hipótese alguma.”